Sábado tivemos o prazer de assistir a peça BUG e AMAMOS!
Quem acompanha o blog há mais tempo já viu várias pautas sobre o uso de tecnologia pelas crianças e já entendeu qual é o meu posicionamento: usar com moderação e com supervisão, não criar seres alienados – sem tecnologia, mostrar que há uma vida incrível para se viver longe dos gadgets mas que eles oferecem muitas possibilidades de aprendizados.
Por aqui não somos radicais e adoramos Pokémon Go, por exemplo.
E lá fomos nós ao teatro e a peça surpreendeu, positivamente!
Com celulares ligados (e o pedido para NÃO desligar) começa a peça!
Aventura inspirada por clássicos como O Mágico de Oz e Alice no País das Maravilhas, BUG apresenta ao público a história de Serafina, uma adolescente que precisa da ajuda da Bateria, de uma série de aplicativos e também da plateia para escapar das garras de Vício, vilão que quer escravizá-la.
BUG apresenta ao público a história de Serafina, uma menina descolada que, no auge dos seus 12 anos, não quer saber de desligar o celular. Ela dorme, acorda e almoça mexendo no aparelho, mesmo com a mãe alertando sobre o seu uso excessivo.
Certo dia, Serafina é sugada para dentro do telefone e deve correr contra o tempo para se libertar antes que a bateria acabe e ela fique presa para sempre no mundo de Vício, um vilão que torna escravos todos os “seres gigantes que habitam o mundo lá de fora”.
Para ajudá-la a encontrar a saída, Serafina conta com a ajuda da Bateria, uma espécie de oráculo que a orienta a seguir o “Circuito de Luzes Amarelas”, onde finalmente a menina encontrará os Três Ícones que saberão lhe indicar o caminho correto para sair de dentro do celular.
A interação com a platéia e o enredo da peça nos prende do início ao fim. Os personagens são ótimos!
Depois que Serafina, a menina viciada no celular, é sugada para dentro dele, um novo mundo se abre e ela percebe que estava mesmo perdendo parte da vida.
E luta para sair de dentro do celular e voltar para a sua família.
10 mitos sobre tecnologia e educação
Uma história sobre as novas relações familiares mediadas, muitas vezes, pelo celular. Uma história sobre a infância saudosa de antigamente, com brincadeiras sem eletrônicos, mas, principalmente, uma história para nos fazer (nós PAIS) pensar sobre como introduzimos e damos o exemplo sobre o uso de smartphones e afins.
Vale super a pena! Última semana de exibição!
Segue o serviço:
Ficha Técnica
Elenco: André Grinberg, Fernanda Bassani, Jonathas Joba, Vivi Mori e Gustavo Ceccarelli. Texto e Direção: Carlo Felipe Pace. Cenografia: Fernanda Bassani. Produção Executiva: Imagini Produções. Equipe de Produção: Daniele Máximo e Wallace Borges. Trilha Sonora: Rafael Righini.
Locuções: Arthur Machado. Figurinos: Marilene Denzin Barbato e Anderson Rodrigues (WR Produções). Projeto Gráfico: Chairô. Assessoria de Imprensa: Arteplural. Patrocínio: Raízen
Serviço
BUG
Teatro Espaço Promon. Endereço: Av. Pres. Juscelino Kubitschek, 1830 – Itaim Bibi. Temporada: Sábados e domingos, 16h*. Até 27 de novembro. Ingressos: R$20 (inteira) e R$10 (meia). Classificação: Livre. Duração: 50 minutos. Capacidade: 290 lugares. A bilheteria abre duas horas antes do espetáculo. Tel da bilheteria: 3071-4236. Estacionamento: R$20 (preço único).
* Nas sextas-feiras há sessões gratuitas às 10h e às 15h para escolas públicas, ONGs e Instituições mediante agendamento. O agendamento pode ser feito pelo site producao@imagini.art.br ou pelos telefones (11) 2866-5923 e (11) 98934-2969.
beijos
Lele
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